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quarta-feira, 29 de junho de 2011

O crescimento da obesidade infantil em nosso país tem crescido assustadamente, pois nos últimos 20 anos teve um aumento de cinco vezes. E esse é um problema que muitas vezes passa despercebido pelos pais, o que não deveria acontecer já que as conseqüências da obesidade em crianças são consideradas bem graves, como problemas cardiovasculares, diabetes, além do aumento dos níveis de triglicérides e colesterol. Uma pesquisa realizada pela Sociedade de Pediatria de São Paulo concluiu que a obesidade infantil já atinge cerca de 10% das crianças brasileiras. De acordo com nutricionistas a obesidade de crianças deve ser tratada seriamente, já que esse problema pode trazer muitos problemas para a sua saúde e também problemas psicológicos. Mas, ainda os profissionais da área dizem que o melhor caminho a seguir é a prevenção da obesidade, para isso a criança deve ter uma alimentação saudável e equilibrada, consumindo ao menos um alimento de cada grupo em cada refeição. Esses grupos são: Reguladores, que seriam frutas, legumes e verduras. Eles são fontes de vitaminas, minerais e fibras. Outro grupo seriam os energéticos: cereais, pão, macarrão, batata, mandioca, farinhas, etc. Fontes de carboidratos, esses alimentos energia ao organismo. E ultimo grupo seriam os construtores: carnes de vaca e frango, peixes, ovos, leite e seus derivados e também as leguminosas como feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, soja e outros. Esses são ricos em proteínas, cálcio e ferro.
Então é isso, papais de todo o Brasil, estejam atentos a alimentação de seus filhos e percebendo alguma alteração no peso deles corram a uma nutricionista o quanto mais rápido para solucionar o problema.



BOA TARDE! Procure o que há de bom em tudo e em todos. Não faça dos defeitos uma distância, e sim, uma aproximação. Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver. Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove. Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...Você já tornou alguém feliz hoje? Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo? Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você. Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonhe em fuga. Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela. Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você. Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante. Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo, Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida. Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar. Ei! Você... não vá embora. Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe. Tenha uma linda e abençoada semana!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Curso de Terapia Intravenosa
Local: CECON - Juiz de Fora/MG
Contato: (32)88440437
Inscrições: até a data do início do Curso 09/07/2011.
Objetivo: Capacitar e oferecer conhecimento técnico e teórico aos participantes do curso sobre os princípios, técnicas e cuidados. Curso com fornecimento de certificado.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Exames da Mulher

É comprovado que as mulheres vivem mais do que os homens, porque se preocupam mais em cuidar da própria saúde. Aqui no Brasil, segundo o IBGE, elas vivem em média sete anos a mais do que eles.
Essa vantagem, é claro, depende de uma boa manutenção do organismo, com alimentação equilibrada, exercícios físicos e visitas periódicas ao médico para a realização de um check-up completo. O objetivo é prevenir doenças antes que elas apareçam, manter o corpo saudável e garantir uma boa qualidade de vida ao longo dos anos.
Foto: Getty Images/Photodisc
Exames periódicos garantem a saúde no futuro
De acordo com o médico Joel Garcez, ginecologista do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, os primeiros exames devem ser feitos a partir do início da vida sexual. “É importante começar desde cedo a vigilância sobre doenças como a infecção pelo vírus HPV, que está relacionado à incidência do câncer de colo de útero, e sobre o câncer de mama. Quanto mais cedo eles foram detectados, maior a chance de cura. Com o passar da idade, vão sendo feitos outros exames conforme a necessidade”, orienta.
Mas os exames femininos não se resumem apenas aos ginecológicos. “O check-up vai além deles. O ideal é consultar também um clínico geral ou um cardiologista para exames complementares como hemograma, glicemia, colesterol, triglicérides, ácido úrico e urina”, sublinha Edilson da Costa Ogeda, ginecologista do Hospital Samaritano, de São Paulo. Como cada pessoa tem um organismo diferente, é fundamental que o médico faça uma avaliação completa antes de pedir os exames.
“É necessário investigar com atenção alguns antecedentes pessoais e familiares, estilo de vida, hábitos alimentares, trabalho, tabagismo e obesidade. Portanto, o check-up deve ser uma ferramenta individualizada de prevenção de doenças”, ressalta o clínico geral Marcelo London, chefe do Setor de Emergência do Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro. Segundo ele, além do câncer ginecológico, o check-up regular serve também como prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes, que apresentam alta prevalência na população.
Casos especiais
Para quem não tem essas doenças na família, o check-up deve ser feito a cada seis meses ou a cada ano, dependendo da idade e dos resultados dos exames. Já quem tem histórico familiar de doenças como câncer, osteoporose e problemas cardiovasculares precisa fazer o check-up com mais freqüência, de acordo com a determinação do médico.
“Em mulheres sem histórico de câncer de mama, indica-se a mamografia a partir dos 35 anos. Já para as que tiveram parente direto (mãe) com a doença, é preciso começar aos 30 e repeti-la a cada ano”, diz o especialista do Copa D’Or.
Como a osteoporose é bastante comum em mulheres acima de 50 anos, o exame de densitometria óssea precisa ser feito a partir dos 40. “A freqüência da avaliação vai ser determinada pelos resultados de cada exame”, diz o Dr. Edilson. Já as mulheres com histórico familiar de infarto, angina, diabetes e hipertensão têm chances aumentadas de desenvolver essas doenças e necessitam de avaliações anuais. “Deve ser dada atenção especial nestes casos se a mulher for fumante”, completa.
Em cada fase, cuidados específicos
Nunca é tarde para transformar o check-up em um cuidado de saúde. Porém, quanto mais cedo ele for feito, maiores são as chances de mantê-la em dia. Veja os exames pedidos pelos médicos em cada faixa de idade:

Da primeira menstruação até os 30 anos
Mesmo que não tenha iniciado a vida sexual, mas já tenha menstruado, a mulher pertencente a essa faixa etária precisa ir ao ginecologista todo ano para fazer alguns exames de rotina. São eles:
Exame das mamas – para a detecção de nódulos mamários e prevenção do câncer de mama.
Papanicolau e exame pélvico – indicados para a prevenção do câncer do colo de útero.
Exames de sangue – para avaliação clínica dos níveis de glicose, colesterol e triglicerídeos, função renal e hormônios tireoideanos. Verificam doenças como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos e da tireóide.
Periodicidade: anual

A partir dos 30 anosNessa fase, além de manter o check-up regular, a mulher deve ter cuidado especial com o sistema reprodutivo, pois aumentam as incidências de câncer de mama e de colo do útero. São repetidos os exames feitos na faixa dos 20 anos, mas novos testes são adicionados:
Mamografia – indicado após os 35 anos. Quem tem histórico familiar de câncer de mama deve começar aos 30.
Radiografia de tórax – indicada para pacientes fumantes.
Periodicidade: anual

A partir dos 40 anos
Começa a preocupação com a menopausa e com a osteoporose. Além dos exames indicados para os 20 e 30 anos, é preciso fazer:
Densitometria óssea – detecta a osteoporose. Precisa ser repetido anualmente se já houver algum grau de perda de massa óssea e a cada dois anos para aquelas com exame normal.
Testes de perfil hormonal – são indicados para mulheres que estão iniciando o climatério, irregularidade menstrual que antecede à menopausa.
Ecografia pélvica e transvaginal – avaliam os ovários e verificam a presença de cistos, endometriose, pólipos ou miomas.
Exame proctológico – nesta faixa de idade também se observa uma maior incidência de câncer de intestino, daí a necessidade de realização do exame, especialmente em quem tem histórico familiar da doença.
Periodicidade: anual (pode ser reduzida de acordo com os resultados ou sob orientação médica)

A partir dos 50 anos
Os cuidados precisam ser redobrados nessa faixa de idade. Além dos exames anteriormente citados, é preciso checar a presença de diabetes, hipertensão arterial e osteoporose, muito comuns a partir dos 50. O controle do peso passa a ser uma questão médica, para evitar complicações. Como prevenção, é preciso fazer:
Exames de sangue – verificam o colesterol completo e a glicemia para detectar o surgimento do diabetes (duas vezes por ano).
Exame de fundo de olho – avalia o grau de comprometimento das artérias e lesões provocadas pelo diabetes e pela hipertensão arterial.
Densitometria óssea – nessa faixa de idade, é bom procurar um reumatologista para fazer o acompanhamento da osteoporose. O exame precisa ser feito com mais freqüência.
Periodicidade: semestral ou anual (dependendo dos resultados e do estado de saúde)

Fontes: Edilson da Costa Ogeda, ginecologista do Hospital Samaritano (São Paulo); Joel Garcez, ginecologista do Hospital Santa Cruz (Curitiba) e Marcelo London, clínico geral e chefe do Setor de Emergência do Hospital Copa D’Or, (Rio de Janeiro)/http://delas.ig.com.br

 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Exames



Alterações têm que ser confrontadas ainda com estado geral do paciente para se chegar a um diagnóstico mais completo pelo médico

• Colesterol total

Material: sangue

Objetivo do exame: Avaliação do risco aterogénico. O risco de contrair doença cardíaca coronariana, aumenta paralelamente ao aumento do colesterol total. Para obter índices indicativos de risco é necessário definir um perfil lipídico, com os valores de colesterol total, LDL colesterol, HDL colesterol e triglicérides.Confiabilidade do exame: Altamente confiável.Tempo gasto para realização do exame: 15 minutos.Preparação do paciente: Jejum de 12 horas. Não consumir, antes do exame, drogas que estejam relacionadas ao aumento do colesterol como, por exemplo: ACTH, esteróides anabólicos, corticoesteroides e anticoncepcionais orais.Tempo necessário para obter os resultados: Entre 24 e 48 horas após a realização do estudo.Valores normais:Valor desejado: <200 mg / dl.

• Glicemia de Jejum 

Objetivo: é o exame mais comum para medir o nível de glicose no sangue.

Material: sangue

Tempo gasto: 15 minutos.

Valores normais:  70 até 110 mg/dl. Se o resultado ficar em torno de 110 a 125 mg/dl, o indivíduo é portador de glicemia em jejum inapropriada. Assim, torna-se necessário à realização do exame conhecido como "Teste Oral de Tolerância à Glicose". Ocorrendo um resultado igual ou acima de 126 mg/dl, em pelo menos dois exames consecutivos, fica então confirmado o diagnostico de Diabetes Mellitus.

•Triglicérides

Material: sangue

Tempo gasto para obter os resultados: 5 a 8 minutos.

Finalidade: determinar o excesso de gordura no sangue. Identificar o tipo de alteração do metabolismo dessas gorduras. Determinar risco de patologia coronariana. Geralmente é avaliado conjuntamente com o colesterol.

Preparação prévia: Jejum de pelo menos 12 horas. Evitar a ingestão de álcool, pelo menos 24 horas antes do exame.

Resultados:

Valores normais máximos: Variam segundo a idade.

0 a 9 anos - 140 mg/dl30 a 39 anos - 150 mg/dl40 a 49 anos - 160 mg/dl50 a 59 anos - 190 mg/dl

Tempo necessário para obter resultados: alguns minutos de trabalho no laboratório.

Confiabilidade dos resultados: boa.

•Tiroxina (T4) 

Material: sangue

Tempo gasto para obter os resultados: 5 a 10 minutos.

Finalidade: avaliar a função tireoideana, ajudar na confirmação do diagnóstico do hipotireoidismo e hipertireoidismo.

Preparação prévia: não é necessária.

Resultados:

Valores normais: T4: 5 a 13,5 microgramos / dl.

Tempo necessário para obter os resultados: aproximadamente 2 dias.

Confiabilidade dos resultados: boa.

•Papanicolau (citologia vaginal) 

Objetivos do exame: este teste detecta 95% dos cânceres cervicais.

Material a ser analisado

Realizado durante o exame ginecológico. Usando uma espátula de madeira, uma escovinha ou uma esponja de algodão, o médico raspa a superfície do colo do útero, para obter células, e também consegue amostras de dentro do canal cervical, introduzindo um tipo de cotonete longo. Confiabilidade do exame: altamente confiável

Valores

Um resultado negativo significa que o colo é normal.

Um resultado positivo significa que aparecem células anormais. Deve-se realizar uma avaliação mais profunda.

Boa nutrição e exercícios são aliados

A frequência de idas ao consultório depende de vários fatores a serem observados pelos médicos. Quando existe um histórico familiar de diabetes, cardiopatias ou de hipertensão, dependendo ainda dos hábitos do paciente, é provável que se indique novas avaliações a cada seis ou até três meses. Mas quando não existe sinal de sobrepeso, mas com casos dessas doenças na família, pode-se fazer acompanhamento com prazos bem mais elásticos.

O endocrinologista Josivan Gomes afirma que apesar de haver uma maior abertura para alimentação mais saudável hoje em dia, mesmo com uma parcela considerável de preferência de muitos por fast food e comidas regionais gordurosas, o maior problema enfrentado ainda é o sedentarismo.

Hoje em dia, principalmente para os nordestinos que não tinham muito acesso a leguminosas e grãos que favorecem às taxas, as opções postas em feiras e supermercados são muitas. O próprio acesso a nutricionistas também aumentou, principalmente com a adesão de planos de saúde e de programas governamentais voltados para a população de baixa renda. Um ponto a favor para quem está preocupado com a saúde.

Mas a vida sedentária de quem trabalha muito tempo sentado e se sente esgotado para enfrentar uma caminhada que seja, eleva o índice dessas doenças e preocupa cada vez mais os médicos. Isso sem contar a parcela dos adolescentes que não gostam de se exercitar.

O sedentarismo é ruim para todas as pessoas. Os exercícios físicos aeróbicos, aqueles de longa duração e com baixa intensidade, como andar de bicicleta, correr, nadar ou caminhar aceleram o funcionamento do corpo inteiro, que, para obter energia, consome a gordura que está sobrando.

Além do cuidado com a alimentação e praticar uma caminhada, que seja, obedecendo as orientações de 150 minutos por semana e sendo dividido em, no mínimo, três vezes por semana, fazer exames de sangue são fundamentais.

A taxa de glicose vai observar os níveis de açúcar no sangue para saber se estão dentro de parâmetros saudáveis, fornecendo, desta forma, dados para investigação, diagnóstico e monitoramento da hiperglicemia (glicose elevada no sangue), hipoglicemia (glicose diminuída no sangue), diabetes e pré-diabetes.

A observação do colesterol avalia o risco de mudanças nas artérias. O colesterol é necessário ao organismo, mas em excesso, prejudica as artérias com formação de placas de gorduras nas paredes internas.  O risco de contrair doença cardíaca coronariana, aumenta paralelamente ao aumento do colesterol total. Para obter índices indicativos de risco é necessário definir um perfil lipídico - de gorduras -, com os valores de colesterol total, LDL - colesterol ruim -, HDL - colesterol bom - e triglicérides. O índice baixo do colesterol bom associado ao aumento do triglicérides pode significar risco de infarto.

Rosa Lúcia Andrade - repórter
Fonte: Enfermagem Online

terça-feira, 21 de junho de 2011


Entre magias, encantos e sonhos, devemos
exaltar nossa vontade como a grande força
capaz para girar a bola do mundo, de fazer
com que o teu seja mais interessante, criando
disposição para busca, construindo espaços
para valorizar a tua capacidade, cultivando
equilíbrio e sorrisos.

Sergio Dal Sasso

Teste de AIDS

O teste de AIDS é gratuito, sigiloso e um direito seu!
Segundo o Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, pesquisas realizadas indicam que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o HIV, o vírus da AIDS, e que, dentre estas, cerca de 255 mil nunca teriam feito um teste de diagnóstico e, por isso, não conhecem sua sorologia.
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue. No Brasil, temos os exames laboratoriais como o Elisa anti-HIV e os testes rápidos que detectam os anticorpos contra o HIV em um tempo inferior a 30 minutos.
Do ponto de vista epidemiológico, podemos afirmar que o diagnóstico é fundamental para o controle da epidemia.
O que é o Teste Rápido de HIV e como fazer?
Quem fazer e quando fazer?
Por que fazer?
Onde fazer?
- O que é o Teste Rápido de HIV e como fazer?
Os testes rápidos são realizados a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo. O sangue é colocado em dois dispositivos de testagem e para chegar ao resultado, o profissional que realiza o tese segue um fluxo determinado cientificamente. Se os dois dispositivos tiverem os mesmos resultados, o diagnóstico já é fechado. Porém, se houver discordância entre os resultados, é feito outro teste com um terceiro para confirmação. Assim, o resultado tem a mesma confiabilidade dos exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório.
Esse método permite que, em apenas meia hora, o paciente faça o teste, conheça o resultado e receba o serviço de aconselhamento necessário. Distribuído gratuitamente para serviços de saúde da rede pública, este teste rápido é utilizado na maior parte das ações do Fique Sabendo do Departameno de DS, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, principalmente devido a sua agilidade e praticidade.
- Quem deve fazer o Teste Rápido de HIV e quando deve fazer?
O teste de AIDS não deve ser feito de forma indiscriminada e a todo o momento. O aconselhável é que quem tenha passado por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido, faça o exame.
Após a infecção pelo HIV, o sistema imunológico demora cerca de um mês para produzir anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste. Por conta disso, o mais aconselhável é que se faça o exame após esse período.
SITUAÇÕES DE RISCO: Quando e como o HIV pode ser transmitido:
• Por relações sexuais desprotegidas (sem o uso do preservativo), anais, vaginais e orais;
• Pelo compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas;
• De mãe para filho durante a gestação, o parto e a amamentação;
• Por transfusão de sangue
ATENÇÃO:
Lembramos que o HIV não é transmitido pelo beijo, toque, abraço, aperto de mão, compartilhamento de toalhas, talheres, pratos, suor ou lágrimas. Portanto, toda pessoa soropositiva pode e deve receber muito carinho e atenção!
- Por que você deve fazer o teste?
Ter um diagnóstico positivo do HIV precocemente permite que o paciente comece o seu tratamento no momento certo e tenha uma melhor qualidade de vida.
Além disso, mães soropositivas podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
- Onde fazer o teste?
Os testes para detectar o vírus HIV são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sigilosa e gratuitamente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), que são unidades da rede pública.
Laboratórios da rede particular também realizam estes testes.
Ao receberem o resultado, os pacientes passam por um processo de aconselhamento, feito de forma cuidadosa, com o objetivo de facilitar a interpretação do resultado pelo paciente.
Leia mais sobre os CTA e saiba onde você os pode encontrar, no estado do Rio de Janeiro!
Não deixe de pegar seu resultado!
Se der negativo…
Se cuide, use sempre camisinha.
Se der positivo…
Lembre-se que você não está sozinho. O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece tratamento e acompanhamento gratuitos.
Fonte: Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Brasília, 2009.

Neuralgia do Trigêmio

Neuralgia do trigêmeo, ou nevralgia do trigêmeo, provoca uma dor absolutamente inesquecível. É uma dor muito, muito forte que atinge um lado da face, dura segundos e desaparece. O problema é que ela geralmente volta com grande intensidade, em intervalos de
tempo variáveis.

A neuralgia do trigêmeo se distribui segundo três territórios especiais: a região frontal que toma a órbita ocular e parte do nariz (em vermelho na Imagem 1), a região malar que se estende até a asa do nariz e parte do lábio superior (representada em verde) e a região temporal que passa pelo lado do ouvido e acompanha a mandíbula ou maxilar inferior (em preto na imagem). A imagem 2 mostra os territórios de distribuição dessa dor vistos de perfil.

O nervo trigêmeo, um par de nervos cranianos, recebe esse nome porque tem três ramos: o ramo oftálmico, o ramo maxilar (acompanha o maxilar superior) e o ramo mandibular (acompanha a mandíbula ou maxilar inferior). Como vários outros nervos da face, é um nervo sensitivo que controla as sensações que se espalham pelo rosto. Por isso, a dor se distribui de acordo com o ramo acometido.

Como aparece mais na população idosa, acredita-se que a bainha de mielina que envolve os nervos se perca com o passar do tempo. É um processo degenerativo. Assim como um fio que perdeu a capa envoltória isolante, em determinado ponto ocorre uma descarga elétrica. Portanto, a neuralgia do trigêmeo resulta provavelmente da perda da bainha de mielina que envolve o nervo trigêmeo e que, depois de perdê-la, pode sofrer descargas elétricas. É assim que a explica o paciente que se refere a um choque, a uma dor semelhante a uma fisgada, a uma pontada num dos três territórios da face por onde passa o nervo trigêmeo.

Não existe explicação lógica para os episódios de dor.

As pessoas que tiveram neuralgia do trigêmeo nunca mais esquecem da dor que sentiram. Elas são capazes de relatar com detalhes o dia e as circunstâncias do momento, mesmo que o episódio doloroso tenha ocorrido muitos anos antes. Aliás, a neuralgia do trigêmeo é considerada uma das dores mais violentas que afligem o ser humano. Talvez, por esse motivo, as crises nunca sejam esquecidas.

Em geral, o primeiro episódio é inesquecível e pode repetir-se numa freqüência extremamente variável de paciente para paciente. Às vezes, ocorrem duas, três vezes por dia e em qualquer horário. Também é comum ouvir que, durante anos, as crises eram diárias, desapareceram por seis meses e depois voltaram com mais intensidade e freqüência.

Portanto, a dor em fisgada, repetitiva, sem razão aparente que caracteriza a neuralgia do trigêmeo pode sumir por períodos longos, mas há o risco de que volte a manifestar-se mais freqüente, progressiva e intensamente.

Em 95% dos casos não existe causa orgânica definida nem trauma prévio que justifique a neuralgia do trigêmeo.

A causa da neuralgia essencial do nervo trigêmeo não é conhecida. Nos pacientes com neuralgia o exame neurológico é absolutamente normal.

O histórico mais comum é de pacientes que referem dor há mais de dez anos. No começo, as crises têm menor freqüência diária, mas vão progressivamente aumentando, mas quase todos apresentam intervalos em que não há manifestação da doença.

O tempo entre as crises varia muito. Pode haver meses ou anos de intervalo. Mais comumente são intervalos de semanas ou de poucos meses entre uma crise e outra. Intervalos de anos constituem exceções.

A neuralgia do trigêmeo tem esta característica: no intervalo entre uma crise e outra, mesmo que próximas, o paciente é absolutamente isento de sintomas. Ele tem uma dor que dura segundos e não sente mais nada. O intervalo entre uma e outra pode ser muito pequeno e, em alguns minutos, ocorrem vários episódios seguidos. Nesse caso, o paciente entra num estado de mal de crise.

A dor é tão violenta que o normal é ele dizer que dói sempre, dói demais para chamar a atenção do médico, mas na anamnese fica claro que se trata de uma dor que dura segundos. A proximidade entre uma crise e outra, porém, pode dar idéia de que se trata de um evento mais prolongado.

As pessoas sempre levam a mão ao rosto quando sentem a dor e para isso existe explicação. Quando somos picados por um inseto, qual é nossa primeira reação? Esfregamos o local porque isso estimula uma fibra nervosa mais grossa chamada beta que inibe o fenômeno desagradável. Na neuralgia do trigêmeo, os pacientes têm essa reação reflexa: levam a mão, apertam, seguram e alguns declaram que, apertando a região, a dor alivia. Se o alívio é completo, não temos condição de afirmar. No entanto, já foi observado que, quando a dor é paroxística, o paciente pressiona a região afetada.

Seguramente, o fator emocional pode disparar as crises. Não que a emoção simule o efeito doloroso, mas a pessoa se refere a crises mais freqüentes quando atravessa fases complicadas, quer de natureza amorosa, financeira ou profissional.

Mudanças de temperatura são freqüentemente mencionadas como gatilho das crises, mas isso não foi comprovado, pois algumas pessoas reclamam mais das crises no frio e outras, quando vão à praia, talvez por causa do aumento da pressão.

Nas neuralgias do trigêmeo pode ocorrer também hiperemia. Durante a crise, o rosto fica vermelho no lado afetado porque o nervo possui um componente sensitivo e um componente neurovegetativo relacionado com a vasodilatação.

Outro dado importante para diagnóstico é a neuralgia do trigêmeo muito raramente ser uma dor bilateral (uma crise dos dois lados é considerada uma raridade). Numa fase da vida, ela pode atingir um lado, depois passar para o outro, mas nunca se manifesta nos dois ao mesmo tempo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A Faixa Etária para Doação de Sangue é Ampliada pelo Ministério da Saúde

Foi publicada, no Diário Oficial da União, ontem, a Portaria 1.353, que estabelece o novo Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos, com novos critérios para a doação de sangue no Brasil. A nova legislação estabelece diretrizes voltadas ao aumento da segurança para quem doa e recebe sangue no país e inova ao ampliar a faixa etária para candidatos à doação.

A partir desta nova legislação, jovens entre 16 e 17 anos (mediante autorização dos pais ou responsáveis) e idosos com até 68 anos também poderão doar sangue no Brasil. Pela norma anterior, a doação era autorizada para pessoas com idade entre 18 e 65 anos de idade.

Com a ampliação da faixa etária para doação, a expectativa do Governo Federal é ampliar o volume de sangue coletado no Brasil, que, atualmente, chega a3,5 milhões de bolsas por ano. Esta quantidade é considerada suficiente. Porém, o esforço do Ministério da Saúde é atingir os padrões recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS): cerca de 5,7 milhões de bolsas de sangue por ano. Para o próximo ano, a meta é que o país registre, anualmente, quatro milhões de bolsas.

Doadores - Com as medidas, a previsão do Ministério da Saúde é que aproximadamente 14 milhões de brasileiros sejam incentivados a serem doadores em potencial. Faixa atinge jovens entre 16 e 17 anos (mediante autorização dos pais ou responsáveis) e ampliação para idosos com até 68 anos.

Esta portaria é um salto importante. Ela reforça as medidas de proteção a quem vai doar, que será bem tratado e acolhido, e estabelece um programa de controle de qualidade dentro dos hemocentros. Com as novas regras, estamos ampliando a proteção a quem vai receber o sangue, tendo regras nacionais claras sobre a captação de doações , destacou Padilha.

A Portaria 1.353 determina, ainda, que a orientação sexual (heterossexualidade, bissexualidade, homossexualidade) não deve ser usada como critério para a seleção de doadores de sangue, por não constituir risco em si própria. Ou seja, não deverá haver, no processo de triagem e coleta de sangue, manifestação de preconceito e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.