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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Cuidados com o Cordão Umbilical


Uma das grandes preocupações das mamães no que se refere aos cuidados com o bebê é em relação à adequada higiene e posterior curativo do cordão umbilical. 
Recomendações: 
• Higienização – Durante o banho de banheira o cordão umbilical pode e deve ser molhado com água e sabão para facilitar o desprendimento dos resíduos de secreções que ali se acumulam, e enxaguado com água de um jarro assim como todo o corpo do bebê para remover os resíduos de sabão. (Vale ressaltar que até que ocorra a queda do cordão e sua total cicatrização a água do banho deve ser filtrada e fervida, a banheira bem higienizada e o sabonete neutro de glicerina). O perigo não está em molhar o cordão umbilical conforme diziam os antigos, mas sim em não secá-lo adequadamente, pois devemos mantê-lo seco e arejado para que possa ocorrer a boa cicatrização. 
• Curativo: Deve ser realizado após o banho e sempre que perceber que houve contato de urina ou fezes por ocasião da troca de fraldas. 
• Após o banho: segure o clampe por uma das extremidades (espécie de pregador que prende o cordão umbilical), seque o cordão umbilical com gaze esterilizada desde a base, de baixo para cima primeiro à frente, jogue fora à gaze, repita na parte posterior do cordão, seque o local do corte com outra gaze e seque o clampe. Com um cotonete seque a parte da frente da inserção do cordão umbilical (onde ele nasce junto à barriga do bebê), os movimentos devem ser delicados e toda a umidade deve ser retirada, repita na parte posterior (não esfregue o cotonete, apenas toque levemente). Troque o cotonete assim que estiver sujo ou úmido. Uma vez que o cordão esteja seco, forre na barriga do bebê ao redor dele com uma gaze (para o álcool a 70% não escorrer para a genitália do bebê), comece a pingar álcool a 70% com um conta gotas no cordão umbilical começando da inserção e vá subindo até que todo o cordão tenha recebido o álcool a 70%. Senão tiver um conta gotas novo derrame álcool a 70% em uma gaze e aplique do mesmo jeito.Após aplicação direta de álcool a 70% no cordão, envolva-o com uma gaze e a umedeça com álcool. Esta gaze tem a finalidade de proteger o cordão do atrito com a fralda e de resíduos e manter mais tempo o álcool a 70% em contato com ele. Por ser apenas uma gaze não o abafa e ainda o protege. 
• A cada troca de fraldas: estando a gaze limpa deve-se pingar mais álcool a 70%, caso a gaze esteja suja de urina ou fezes deve ser trocada e o cordão umbilical novamente higienizado com água filtrada e fervida para remover a sujidade. No caso de meninos, ao se colocar a fralda deve-se prestar atenção para o pênis ser direcionado para baixo para evitar molhar de urina. Não se deve colocar moedas ou cinteiros, pois abafam o coto impedindo a aeração necessária favorecendo a umidade e a colonização de micróbios. A boa cicatrização depende de boa higiene, álcool a 70% que mumifica rapidamente o cordão e a ventilação. A fralda na região umbilical deve ser frouxa para não tracionar o cordão evitando acidentes locais. A queda do cordão deve ocorrer em torno de sete dias, alguns caem com cinco dias outros com dez, depende da espessura do mesmo e dos cuidados destinados a ele. 

• Recomendações importantes: 
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O cordão não dói, pois não é inervado. Lave muito bem as mãos e debaixo das unhas, mantenha as unhas aparadas e retire os anéis e pulseiras antes de lavar as mãos. Mantenha a gaze esterilizada dentro de sua embalagem original, só retire o necessário e feche sempre o pacote com cuidado. Com o cotonete o cuidado deve ser o mesmo, compre um pacote destinado apenas para o bebê. Mantenha todos os utensílios para o curativo em local limpo e longe da poeira. Aplique somente álcool a 70%, que é encontrado nas farmácias comuns ou de manipulação. Após o coto cair continue com os cuidados até a cicatrização total do local. Em alguns casos, persiste no local uma área de tecido branco-amarelado denominado granuloma umbilical, caso permaneça úmido este local, o pediatra deve ser procurado para a mamãe receber orientações específicas. Da mesma forma caso o cordão umbilical ou o local da queda do mesmo apresente sangramento, saída de secreção espontânea e/ou acompanhada de mau cheiro e febre a busca pelo médico é fundamental. 

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Sinais de alerta
- Rubor (vermelhidão) ou edema (inchaço) da pele ao redor do umbigo
- Aparecimento de pus
- Odor desagradável
- Demora na cicatrização
Na presença de algum destes sinais deve procurar-se ajuda de um profissional de saúde.
Fonte: babyblog

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Câncer do Colo do Ùtero #revisando

O que é câncer de colo do útero?Resultado de imagem para cancer do colo do utero

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

O Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada principalmente pelo HPV, o papilomavírus humano. Este pode se manifestar através de verrugas na mucosa da vagina, do pênis, do ânus, da laringe e do esôfago, ser assintomático ou causar lesões detectadas por exames complementares. É uma doença demorada, podendo levar de 10 a 20 anos para o seu desenvolvimento.
Alguns riscos favorecem o aparecimento dessa doença:
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• Sexo desprotegido com múltiplos parceiros;
• Histórico de DSTs (HPV);
• Tabagismo;
• Idade precoce da primeira relação sexual;
• Multiparidade (Várias gravidezes).
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama.
Ao contrário do que se acredita, a endometriose e a genética não possuem relação com o surgimento desse câncer. Mas o Câncer de Colo de Útero, caso não tratado, pode evoluir para uma doença mais severa, o Carcinoma invasor do colo uterino (tumor maligno).
Afeta em sua maioria mulheres entre 40 e 60 anos de idade.
Uterus – Útero
Cervix – colo do útero
Cervical Cancer – Câncer de colo do útero

SINTOMAS

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Por ser uma doença lenta, geralmente quando os sintomas aparecem o câncer já se encontra em estágio avançado.
Os principais sintomas são:
  • Corrimento persistente de coloração amarelada ou rosa e com forte odor;
  • Sangramento após o ato sexual;
  • Dor pélvica.
Em casos mais graves há o surgimento de edemas nos membros inferiores, problemas urinários e comprometimento de estruturas extragenitais.

EXAMES

O câncer de colo de útero, considerado um problema de saúde pública, é associado ao vírus do HPV, transmitido comumente pelo contato sexual, que por meio da vagina atinge o colo uterino alterando a estrutura das células e sua reprodução, originando um câncer.
O exame ginecológico preventivo, o Papanicolau – trata-se do nome próprio do inventor do exame – é a principal ferramenta para diagnosticar as lesões precursoras do câncer. Este exame é indolor e rápido. A mulher pode sentir um pequeno desconforto caso esteja tensa ou se o profissional que realizar o procedimento não tiver a delicadeza necessária. Para garantir o resultado, 48 horas antes do exame a mulher não deve ter relações sexuais mesmo com camisinha, fazer duchas vaginais, ou aplicar pomadas ginecológicas.
Para a realização desse procedimento é inserido na vagina um instrumento chamado espéculo. O médico examina visualmente o interior da vagina e o colo do útero e com uma espátula de madeira e uma pequena escova especial é realizada a descamação do colo do útero a fim de recolher as células para a análise em laboratório.
Toda mulher que tem uma vida sexualmente ativa deve realizar o exame anualmente, após dois resultados negativos esse intervalo pode passar a ser de três anos. Caso apresente dores durante a relação sexual, sangramento fora do período menstrual ou corrimento, procure o quanto antes o seu ginecologista.

PREVENÇÃO

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O câncer de colo de útero já é considerado um problema de saúde pública. Atualmente, existem diversas campanhas de conscientização sobre a importância de se prevenir dessa doença que mata tantas mulheres pelo mundo todos os anos.
A enfermidade é causada principalmente por meio da infecção pelo vírus HPV, o papiloma vírus humano, que de acordo com pesquisas, está presente em mais de 90% dos casos de câncer cervical. A principal forma de transmissão do vírus é via contato sexual, seja vaginal, oral ou anal.
Para se prevenir da doença o melhor aliado é o preservativo, seja ela masculina ou feminina. A camisinha deve ser usada em todas as relações sexuais para garantir a proteção de ambos os parceiros.
Também é importante realizar anualmente o exame ginecológico preventivo, o popular Papanicolau. Esse procedimento é capaz de identificar as lesões precursoras do câncer de colo de útero possibilitando o diagnóstico no início da doença, aumentando assim as chances de sucesso no tratamento.
Não deixe de usar preservativo em todas as suas relações sexuais e de visitar seu ginecologista periodicamente para a realização dos exames de rotina. Simples atitudes como estas podem prevenir sua saúde contra o câncer de colo de útero.
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TRATAMENTOS E CUIDADOS

O tratamento desse câncer pode ser realizado por cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.
A cirurgia consiste na retirada do tumor e, ocasionalmente, na retirada do útero e da porção superior da vagina. De acordo com a paciente, seu modo de vida (o desejo de ter filhos) e com o estágio do câncer, é escolhida uma técnica específica para a realização da operação.
Já o tratamento por radioterapia tem a finalidade de reduzir o volume tumoral e melhorar o local, para depois realizar a radioterapia interna.
A quimioterapia é indicada para tumores em estágios avançados da doença.

CONVIVENDO

Conviver com um câncer não é nada fácil, na verdade é uma tarefa extremamente árdua que exige muito do corpo e da mente do paciente. Os tratamentos contra o câncer do colo de útero podem remover a lesão ou destruir as células cancerígenas, mas até seu fim e cura completa há um longo caminho a ser percorrido.
Além do choque ao receber o diagnóstico, a paciente é acometida pelas dores, enjoos e outras reações adversas devido à quimioterapia e radioterapia. Por isso, além da importância do acompanhamento do ginecologista e do oncologista, é imprescindível que sejam realizadas consultas com um psicólogo para garantir o bem-estar da mulher.
Mesmo após o termino do tratamento, é importante que o acompanhamento pelos profissionais continue, para observar o comportamento do corpo em relação a uma recidiva do câncer e reforçar a necessidade de bons pensamentos para o avanço da saúde da paciente. Além disso, para superar a doença, o apoio dos familiares é essencial.
Fontes:
INCA; “Câncer de colo de útero: detecção precoce”. Disponível em: <http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/deteccao_precoce>. Disponível em 11 de abril de 2014.
ONCOGUIA; “Vivendo com o câncer”. Disponível em: <http://www.oncoguia.org.br/conteudo/vivendo-com-o-cancer/769/128/>. Acesso em 11 de abril de 2014.
ZAMITH, Roberto, LIMA, Geraldo Rodrigues de, GIRÃO, Manoel J.B. “Doenças sexualmente transmissíveis” in: Ginecologia de Consultório. São Paulo: Editora de Projetos Médicos, 2003.